Previdência e Saúde

Saúde Caixa: rodada de negociação para hoje, 16 de novembro.

O modelo de custeio e cobertura do Saúde Caixa, definido em 2004 por meio de negociação coletiva, vem perdendo suas características. Alterações implementadas – e há que se recordar, todas elas pactuadas em acordos coletivos de trabalho firmados desde 2018 entre a Caixa e a representação dos trabalhadores coordenada pela Contraf-CUT – determinaram mais custos aos usuários, seja por meio de elevação da contribuição mensal, do percentual e limite anual de participação em procedimentos, da criação da décima terceira mensalidade e cobrança por dependente, seja por meio da concordância com o estabelecimento de teto de gastos à Caixa.

Rodada de negociação

Em dezembro deste ano, terá fim a vigência do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho, firmado em de 2021, que trata especificamente do Saúde Caixa. Nesta quinta-feira (16) haverá rodada de negociação a respeito. Espera-se que, desta vez, pontos centrais, que dão sustentação ao Saúde Caixa, sejam tratados e que a Contraf-CUT não se submeta, como vem se submetendo desde 2018, exclusivamente aos interesses do banco.

Pontos centrais:

Teto de gastos da Caixa: O limite de 6,5% da participação da Caixa no custeio do Saúde Caixa, percentual aplicado sobre o total da folha de pagamentos e folha de benefícios, dela excluídos valores pagos pelo INSS, impõe a transferência de custos aos usuários. Esse limite é cláusula de acordos coletivos de trabalho desde 2018, o que eliminou a divisão das despesas assistenciais em 70% para a Caixa e 30% para os usuários. Pelo acordo coletivo atual, os 70% só serão aplicados se representarem montante inferior ao calculado com a aplicação do teto de 6,5%.

Discriminação

O Acordo Coletivo de trabalho, ao reconhecer o direito ao Saúde Caixa quando da aposentadoria apenas aos admitidos até 31 de agosto de 2018, estabelece a discriminação aos concursados admitidos a partir de 1º de setembro daquele ano, que perdem tal direito.

Custeio administrativo: as despesas administrativas, até 2020 de exclusiva responsabilidade da Caixa, passaram a integrar o total a ser dividido com os usuários.

Acordo que interessa exclusivamente ao banco deve ser rejeitado e os trabalhadores chamados a lutarem por seus direitos.

Pelo fim do teto de 6,5%

Pelo fim da discriminação aos pós-agosto de 2018

Que a Caixa banque as despesas administrativas

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