A Caixa alcançou nos nove primeiros meses do ano lucro líquido contábil de R$ 9,011 bilhões, montante 16,2% superior ao do mesmo período de 2023, R$ 7,757 bilhões. O lucro líquido recorrente, que desconsidera eventos extraordinários, foi de R$ 9,4 bilhões, 21,6% superior ao contabilizado em setembro de 2023. Segundo Relatório de Análise de Desempenho divulgado no início desta noite (12/nov.), o resultado foi consequência, principalmente, da redução em provisão para perdas associadas ao risco de crédito e crescimento das receitas de prestação de serviços. O resultado da intermediação financeira caiu 2,3%. A receita da carteira de crédito ficou quase inalterada. Considerado apenas o terceiro trimestre do ano, lucro recorrente foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% superior ao do mesmo período de 2023.
Fatias de mercado
Na participação da Caixa no mercado em setembro de 2024, crescimento, na comparação a dezembro de 2023, em Depósitos de Poupança, 0,93 ponto percentual, e em CDB, 1,7 ponto. Nos demais segmentos, variações positivas ou negativas, mas residuais. Desde o início de 2023, a Caixa recupera posições de mercado, revertendo-se, assim, tendência de perda acentuada observada no governo Bolsonaro.
Estrutura de atendimento: menos agências, menos empregados.
Em setembro de 2024, a Caixa dispunha de 3.257 agências, 114 menos que as 3.371 de setembro de 2023. Nessa mesma comparação, cresceu número de posto de atendimento, 913 ante 890. Redução, também, no número de empregados: em setembro de 2024, 83.640, 3.413 menos que os 87.053 de 2023. Cresceu o número de clientes: neste ano, 153,1 milhões; ano passado, 152 milhões.
Apresentação da Caixa
A Caixa fará apresentação detalhada de seus resultados em transmissão programada para amanhã, 13 de novembro, pela internet, com início às 10 horas.