Ha uma ameaça de recessão mundial, mas com a inflação atingindo patamares cada vez mais altos. Um desequilíbrio importante na economia mundial.
O combate à inflação é realizado com uma política austera, com aumento da taxa de juros, o que pode causar ainda mais recessão!
Porém, há outro perigo iminente: A Dívida Pública!
O aumento da taxa de juros causa aumento no valor da dívida e, quando somado à desvalorização do câmbio, causa ainda mais elevação do montante principal.
Ao longo das últimas décadas, vários países enfrentaram uma situação de “quebra” por falência da sua capacidade de pagamento das dívidas.
Ao longo de 2016, mais 6 países entraram na lista dos “falidos”, subindo para 27 o total. Entre os 27 países encontram-se aqueles afetados pela queda global dos preços das matérias-primas, como Gana, Laos, Moçambique e Mongólia; países da zona euro como Grécia, Irlanda e Portugal e países do sul do globo que vivem em dívida há muitos anos como Jamaica, Paquistão, Tunísia e Sri Lanka. Também há 80 outros países muito próximos da falência. Nessa segunda lista estão dois sul-americanos: o Suriname e a Colômbia. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
O Brasil frequenta essa lista e pode “quebrar” a qualquer momento. As Dívidas Públicas chegaram ao patamar de 94% do PIB em 2021 e poderão chegar a 130% em 2022!
Esse grau de endividamento, com inflação alta e recessão não possibilita pensar em crescimento econômico, com recuperação dos salários e pleno emprego. Isso, independentemente de qual seja o governo que vença as eleições de 2022.
As Privatizações
Uma forma de tentar escapar desse tsunami é privatizar e arrecadar recursos para ir abatendo as dívidas.
Com isso, o país fica ainda mais pobre e o “buraco” da dívida continua existindo e ameaçando toda a nação.
Vender o BB, a Caixa, os Correios e a Petrobrás, sonho de Paulo Guedes, é a saída fácil para os neoliberais. O ministro da economia já disse que é possível arrecadar 1 trilhão de reais com a privatização.
Mas as privatizações incluem também os serviços públicos, principalmente saúde, educação e previdência. O sucateamento desses serviços precede sua entrega ao capital privado.
É por isso que se faz urgente um debate sobre a Dívida Pública. O país não só não poderá crescer, como vai a um grande retrocesso se continuar nessa toada.
Recomendamos a visita e leitura de textos e estudos no site Auditoria da Dívida Cidadã, que traz bastante informações sobre este tema.