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12 de janeiro de 1861

Dia desses circulou por redes sociais fotografia de um documento com o registro da movimentação em poupança da Caixa Econômica Federal do Estado de São Paulo. É a imagem de uma caderneta de dezembro de 1943, conta 7.810, série 44. Na capa da caderneta, a informação “Garantida pelo Govêrno do Brasil, Lei 1.083, de 22 de agosto de 1860”. Assinava pela Caixa o Chefe do Departamento de Depósitos.

O registro foi encontrado por alguém entre aquelas inúmeras coisas que se jogam em caixas e, esquecidas, curiosamente se transformam, quando recuperadas, em singelo recurso à memória.

Em 1.943 o Brasil era presidido por Getúlio Vargas. A lei de 1860 foi endereçada aos cidadãos por um certo “Dom Pedro Segundo, Por Graça de Deos e Unanime Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil”. O mesmo Imperador, em 12 de janeiro de 1.861, fez circular o decreto 2.723 informando que se “Autorisa a creação de uma Caixa Economica e um Monte de Soccorro nesta Côrte”.

Monte de Socorro, Caixa Econômica, Caixa Federal de São Paulo unida a cada Caixa Federal em cada Estado do Brasil, CEF. Trajetória de 160 anos, hoje tratada por todos, simplesmente, Caixa, ponto de encontro do país e de seus milhões de habitantes.

Saltando menos no tempo – mas, ainda assim, lembrança quase cinquentenária dos que ainda vivem – vem à memória a Caixa que incorporou o BNH e se fez referência na habitação; a Caixa que incorporou a Delfim e garantiu depósitos; a Caixa que fez aparecerem saldos até então desconhecidos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; a Caixa que foi a fonte de informação e orientação, por sua credibilidade e pela confiança das pessoas, a clientes de bancos concorrentes nos anos 1990 quando do bloqueio de depósitos no governo Collor. E em nossa lista que, se quiséssemos, não teria fim, a memória de agora da Caixa que está presente enfrentando a pandemia, enquanto outras instituições se escondem esperando a hora que lhes convém dar as caras.

Parabéns ao Brasil por ter a Caixa.
Por essa história, a sociedade brasileira sabe que é necessário e deseja que o país continue, a cada 12 de janeiro, comemorando a Caixa sempre presente.

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