A Caixa divulgou o Relatório de Administração do Saúde Caixa 2022. Nele, destacou o que classifica como melhorias no atendimento a usuários pelos canais convencionais, ampliação da rede de credenciados, faixas etárias de usuários e custo médio do atendimento. Salienta, ainda, a elevação da despesa assistencial em 19,17% quando comparada ao total de 2021.
Em relação ao balanço financeiro do Saúde Caixa no ano, o Relatório menciona, sempre ressalvando cumprimento de cláusula da Acordo Coletivo de Trabalho, maior percentual aplicado para cálculo da contribuição mensal dos usuários e a cobrança sobre o décimo terceiro salário, até então inexistente. Menciona, ainda, elevação do percentual de coparticipação e do limite anual para despesas. Por fim, ressalva o limite de 6,5% do valor devido pela Caixa, percentual aplicado sobre o total da folha de pagamentos do banco e folha de benefícios previdenciários, excluídos valores devidos pelo INSS.
Em 2022, o Saúde Caixa apresentou deficit, que foi coberto por saldo em Reserva Técnica anteriormente acumulado.
Parcela da Caixa inferior a 70%
Dos R$ 2,754 bilhões arrecadados para cobertura do Saúde Caixa, R$ 1,713 bilhão tem origem na Caixa e R$ 1,041 bilhão corresponde à soma de mensalidades, R$ 785 milhões, e coparticipação, R$ 255,5 milhões. Proporcionalmente, a Caixa contribuiu em 2022 com 62,2% e o usuários, 37,8%. A divisão de despesas assistenciais, com 70% para a Caixa e 30% para os usuários, deixou de ser exigida por conta de cláusula de Acordo Coletivo de Trabalho de 2018 acertado entre Caixa e Contraf-Cut. A despesa administrativa, antes integralmente da Caixa, passou a ser incluída no total a ser dividido, conforme Acordo Coletivo de Trabalho de 2020.