Ante meta de 3,01% no ano de 2023, base março, os planos administrados pela Funcef, somados, alcançaram rentabilidade de 1,51%. O déficit contábil acumulado foi a R$ 8,445 bilhões. Em todos os planos, exceção às reservas para pagamento de benefícios do Novo Plano e do Reb, houve rentabilidade aquém da mencionada meta.
Planos de benefícios
Para março de 2023, a meta comum a todos os planos foi de 3,01%. A meta é dada pelo produto da variação acumulada do INPC e taxa de juros anual de 4,5%. Até março, INPC de 1,88% e 1,11% da taxa anual, que corresponde a 3/12 de 4,5%.
Rentabilidade por segmento de aplicação
Considerados os investimentos consolidados dos planos, até março o segmento de Renda Variável, que inclui ações negociadas em bolsa, registrou variação negativa de -6,18%. Variações positivas, mas inferiores à meta, em Investimentos Estruturados, 1,25%, e Investimentos Imobiliários, 0,65%. Acima da meta situaram-se aplicações em Renda Fixa, onde se contabilizam títulos da dívida pública, 3,68%, e Operações com Participantes (empréstimos), 3,24%.
Impactou negativamente os planos, ainda, crescimento do exigível contingencial (contencioso) acima da meta. A perda provável, lançada negativamente em cada plano por se tratar de compromisso em razão do risco de condenações judiciais, foi a R$ 1,659 bilhão. Desse total, R$ 1,465 bilhão tem origem em demandas de natureza previdenciária, em regra resultantes da relação trabalhista entre o participante do plano e a Caixa.
Gráfico 1 – rentabilidade consolidada por segmento de aplicação – 2023, até março.