De janeiro a agosto de 2023, a rentabilidade do Reg/Replan Saldado, maior dos planos administrados pela Funcef em ativos de investimentos, alcançou 5,47%, percentual inferior à meta de 5,86% definida para o período. O Reg/Replan Não Saldado igualou-se à mencionada meta, enquanto Novo Plano e Plano Reb a superaram. A meta, comum a todos os planos, é dada pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período acrescida de taxa de juros de 4,5% ao ano. De janeiro a agosto, INPC de 2,80% e taxa de juros de 2,98%, que corresponde a 8/12 da taxa anual.
Segmentos de aplicação
Os segmentos de Renda Fixa, no qual se incluem títulos da dívida pública da União, e de Renda Variável, com ações negociadas em mercado aberto, concentram 88% das aplicações e investimentos na soma dos planos. Renda Fixa alcançou resultado de 8,04%, 2,18 pontos percentuais acima da meta, mas a renda variável registrou apenas 0,63%. Dos segmentos especificados, a maior rentabilidade ocorreu em Operações com Participantes – empréstimos oferecidos pelos planos, 9,05%. O grupo “outros” soma precatórios e valores de acordos de leniência.
Deficit acumulado e equacionamento
O Reg/Replan Saldado tem déficit acumulado de R$ 7,341 bilhões, o Não Saldado, R$ 421,9 milhões, e o Novo Plano, reserva de assistidos, déficit de R$ 90,2. O Plano Reb não registra deficit.
Para cálculo do déficit, considera-se em cada plano o total das obrigações até o último benefício do último participante, em valor presente, e o total dos ativos de investimento ou aplicação que garantirão o pagamento dessas obrigações. Esse cálculo observa valores acumulados anteriores e não exclusivamente os do exercício atual. No entanto, deficits já equacionados e que são objeto de contribuições extraordinárias – situação atual do Saldado e Não Saldado dos exercícios de 2014, 2015 e 2016 – não estão incluídos no deficit atual. Quando equacionados, são contabilmente considerados reservas a integralizar.