Segundo artigo destacando números da Caixa do primeiro semestre de 2021. Amanhã, participação nos principais segmentos de mercado e saldos em depósitos à vista e a prazo.
Em junho de 2021, os saldos das operações de crédito da Caixa totalizaram R$ 816,1 bilhões. A variação foi de 3,6% ante dezembro de 2020 e, na comparação a junho desse ano, crescimento de 13,4%. Diz a Caixa que “o aumento de saldo foi influenciado pelos crescimentos em 12 meses de 61,1% em crédito comercial pessoa jurídica direcionado, principalmente, para micro e pequenas empresas; 45,7% em agronegócio, 17,5% em crédito consignado e 9,2% em habitação”.
Caixa perde mercado
Não obstante a variação positiva, na comparação com dezembro de 2020 a Caixa viu encolher sua fatia no mercado de crédito à pessoa física, de 27% para 26,2%, e no segmento imobiliário, de 68,8% para 67,3%. Manteve-se com 9,9% de participação em crédito à pessoa jurídica, o que é um alento, dada a perda que se observava desde 2016, quando detinha 12,3%.
Em crédito à pessoa jurídica do segmento privado, as principais concessões são ao comércio varejista, com R$ 22,1 bilhões, ou 18,8% dos R$ 117,8 contratados; construção civil, com R$ 16 bilhões, 13,6% desse total; Energia Elétrica, com R$ 15,4 bilhões, 13% desse total.
Observada série histórica iniciada em 2015, os saldos se elevaram de R$ 679,5 bilhões a R$ 816,1 bilhões, mais 20,1%. O destaque foi em pessoa física, com 30,3%, e o corte em pessoa jurídica, menos 15,3%. Se considerado efeito inflacionário na comparação 2015-2021, no entanto, houve encolhimento em todos os segmentos. No acumulado, em termos reais, menos 47,4%