Dos planos da Funcef, período janeiro-maio de 2023, Reg/Replan Saldado, Reg/Replan Não Saldado e Plano Reb, saldo de contas de ativos, registraram respectivamente rentabilidade de 2,73%, 2,96% e 4,15%, variações inferiores à meta definida para o período, de 4,69%. No Plano Reb e Novo PLano, reservas para pagamento de benefícios dos já assistidos, a meta foi superada com folga. No Novo Plano, saldo de conta de ativos, houve rentabilidade de 4,77%, portanto 0,08 ponto acima taxa definida. Comum a todos os planos, a meta é produto da variação acumulada do INPC e taxa de juros anual de 4,5%. Até maio, INPC de 2,79% multiplicado por 1,85% da taxa anual, que corresponde a 5/12 de 4,5%.
Segmentos de investimentos
Observados os segmentos de aplicações financeiras e investimentos, impacto negativo de 4,65% em Renda Variável, onde se contabilizam, entre outros papéis, ações negociadas em mercado aberto. Somados todos os planos, concentram-se em RV 18,2% dos ativos. Superiores à meta, resultados da Renda Fixa, que inclui títulos da dívida pública da União, e Operações com Participantes (empréstimos). Em Renda Fixa estão aplicados 70,5% dos ativos.
Deficit superior a R$ 9 bilhões
Com esse resultado, o déficit acumulado nos planos Funcef alcança R$ 9,038/ bilhões, valor 30,9% superior ao do fechamento do exercício de 2022.
Limite para novo equacionamento
Com a precificação de ativos – ajuste contábil relativo a títulos da União para resgate apenas em seu vencimento – o déficit no primeiro quadrimestre do ano elevou o acumulado desde 2017, ainda não equacionado, a R$ 4,391 bilhões no Saldado e a R$ 130 milhões no Não Saldado. No caso do Saldado, tal valor equivale a 82% do máximo admitido, que, se ultrapassado, determinará novo equacionamento. Essa hipótese, no entanto, será analisada apenas no final do exercício.