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Deficit no Saúde Caixa? Não apurado. Vigência do acordo proposto? Não revelada

1 – Dúvidas relativas ao deficit orçamentário no Saúde Caixa

a) O deficit projetado para 2023 exigiria 4,5 contribuições adicionais dos usuários do Saúde Caixa, diz a Contraf-CUT, entidade que representa formalmente os empregados em mesa de negociação. Tal projeção, ainda segundo a Contraf-CUT, é da Caixa.

b) Não há notícia de que relatório orçamentário e atuarial tenha sido apresentado à Contraf-CUT ou ao Conselho de Usuários do Saúde Caixa. A Caixa, ao não apresentar tal relatório, descumpre impunemente acordo coletivo vigente.

c) Sem acesso a números, os usuários ficam, obviamente, impedidos de verificá-los. A conclusão da conversa limita-se, portanto, ao tanto de elevação mensal nas contribuições dos usuários, repetindo, assim, a prática adotada desde 2018 pela Caixa.

d) Em rede social, circulou a notícia de que a auditoria contratada pela Caixa para verificação do Saúde Caixa não pôde realizar tal trabalho, dada a insuficiência de dados a ela fornecidos.

e) Enfim: dado da Caixa, sem relatório e sem auditagem. A Contraf-CUT simplesmente dá crédito, acata e defende a proposta do banco?

f) Registro necessário: contribuições adicionais para zerar deficit, se necessárias, serão cobradas exclusivamente dos usuários. A Caixa não divide essa conta. Quem estabeleceu isso? Acordo coletivo de trabalho firmado pela Contraf-CUT.

2 – Vigência do novo Acordo Coletivo -aditivo Saúde Caixa  

a) Há quem diga, informalmente, que será de um ano, outros dizem dois anos.

b) Se um ano, quem sabe em 2024, quando se espera campanha da categoria bancária por conta do fim de vigência da Convenção Coletiva, tenham os trabalhadores a oportunidade de, finalmente, lutar para recuperar tantos direitos perdidos desde 2018.

c) Se dois anos, tranquilidade para a direção da Caixa. O ano de 2024 se resumiria à discussão de contribuições, coparticipação ou outras formas de custeio mais elevadas. A Caixa, como se pretende ratificar no acordo agora proposto, continuaria com sua participação no custeio limitada a 6,5% da folha de pagamentos e folha de benefícios de previdência, dela excluídos valores do INSS, o que a reduz em 40%, aproximadamente.

d) Encerrado o primeiro ano da gestão Caixa sob novo governo, nenhuma alteração no Saúde Caixa em favor dos usuários.

e) Registro necessário: empregados da Caixa admitidos a partir de 1º de setembro de 2018 perdem o direito ao Saúde Caixa quando da aposentadoria. É discriminação que entidades que subscrevem os acordos endossam e nem comentam.

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