Em nota publicada na tarde de 31 de março, a Funcef destacou alguns dos números de 2021 dos planos por ela administrados. Os balanços, no entanto, não haviam sido publicados até a manhã de 1º de abril.
O ano para os planos Funcef foi muito ruim. À exceção das reservas para pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas no Novo Plano e Reb, com retorno pouco acima da meta estabelecida, em todos os demais os resultados ficaram muito aquém do esperado (Gráfico 1). Segundo a nota publicada pela Funcef, alta inflação e queda em renda variável foram determinantes para tanto.
Considerados os planos por segmento de aplicação, o Reg/Replan, tanto para as reservas de benefícios saldados quanto benefícios não saldados, obteve maior retorno em Investimentos Estruturados, onde se contabilizam os Fundos de Investimentos em Participações (FIP). Também muito elevado o resultado em Operações com Participantes (empréstimos). A Renda Fixa foi pouco superior à meta de 15,12% e, em Renda Variável e Investimentos Imobiliários, muito inferior.
Novo Plano e Plano Reb têm saldos de contas de ativos e reservas para pagamento de aposentados e pensionistas segregados. Para os saldos de contas dos participantes ativos desses planos, nem mesmo as aplicações em renda fixa alcançaram a meta de 15,12% e houve perda em renda variável e investimentos imobiliários. Os saldos de contas são a base para cálculo dos benefícios. Rentabilidade abaixo da meta significa benefício inferior ao esperado. A exemplo do Reg/Replan, bons resultados Investimentos Estruturados e Operações com Participantes. As reservas de assistidos alcançaram a meta.
Equacionamento
Em sua nota, a Funcef informa que os deficits acumulados nos planos mantêm-se abaixo do limite de solvência, não sendo necessário, portanto, novo equacionamento. O deficit acumulado, considerados todos os planos, é de R$ 2,87 bilhões.