Em apresentação nesta terça-feira 26, transmitida pela Internet, a Funcef anunciou ter alcançado rentabilidade no ano de 2023, considerado o consolidado dos planos, de 12,46%, quatro pontos percentuais acima da taxa mínima atuarial ou meta anual de 8,38%. Os dirigentes da Fundação destacaram números relativos a investimentos, especialmente elevação da aplicação em renda fixa, segmento que inclui títulos da dívida pública da União, e que soma 72% do total do total de recursos. A integra das demonstrações financeiras, no entanto, ainda não estava disponível até a manhã desta quarta-feira 27 para análise completa.
O déficit acumulado até dezembro de 2023 no Reg/Replan Saldado foi de R$ 5,969 bilhões, no Não Saldado, R$ 321 milhões, e no Novo Plano, reservas de assistidos, negativo de R$ 79,1 milhões. Os resultados positivos no ano proporcionaram, na comparação com o acumulado até 2022, a redução de déficit acumulado de 5,86% no Saldado, 26% no Não Saldado e de 49% no Novo Plano. O Plano Reb contabiliza superávit. Com os ajustes de precificação de títulos públicos, o déficit em cada plano situa-se em valor inferior ao chamado limite de solvência, que, se fosse ultrapassado, exigiria novo equacionamento.
Desafios
Na apresentação, a direção da Funcef mencionou desafios para 2024, entre eles alternativa para o equacionamento do déficit do Reg/Replan Saldado, revisão em regulamento dos planos, acordos de leniência, incorporação de Reb pelo Novo Plano e contencioso judicial. Segundo o presidente da Funcef, Ricardo Pontes, esses temas estão sendo discutidos com a Caixa, Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc e entidades representativas.