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Em setembro, saldo das operações de crédito na Caixa é de R$ 842 bilhões, variação de 6,9% em relação a dezembro de 2020

 

Segundo de uma série de cinco artigos destacando resultados da Caixa em 2021, base setembro.

Os saldos das operações de crédito na Caixa cresceram em todos os segmentos. Observada a variação de dezembro de 2020 a setembro de 2021, no total direcionado ao setor público foram contabilizados nesses meses, respectivamente, R$ 62,1 bilhões e R$ 63,7 bilhões, mais 2,6%; ao setor privado, pessoa jurídica, R$ 114,8 bilhões e R$ 124,7 bilhões, mais 8,6%; e à pessoa física, R$ 610,6 bilhões e R$ 653,6 bilhões, mais 7%.

Pessoa jurídica do setor privado registra concentração, na base setembro de 2021, em empresas do comércio varejista, com R$ 24,4 bilhões, ou 19,6% do total; construção civil, com R$ 16,9 bilhões, ou 13,6%; energia elétrica, R$ 16,9 bilhões, ou 12,3%; e comércio atacadista, R$ 10,1 bilhões, 8,1% do total. No Relatório da Administração, a Caixa informa liderar, com mais de 35,8% do volume de concessões, operações por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Também destaca seu crescimento em crédito ao agronegócio, contabilizando saldo de R$ 12,3 bilhões, e habitação, com R$ 542 bilhões.

Fatias de mercado e evolução dos saldos

Não obstante a variação positiva, a Caixa viu encolher sua fatia no mercado de crédito à pessoa física, de 27% para 25,6%, e no segmento imobiliário, de 68,8% para 66,3%. Manteve-se com 9,9% de participação em crédito à pessoa jurídica (para participação em outros segmentos, ver o primeiro artigo desta série).

Observados balanços desde 2015, os saldos se elevaram, em valores históricos, de R$ 679,5 bilhões a R$ 842 bilhões, mais 23,9%. Em pessoa física, variação de 34,1% e corte em pessoa jurídica, menos 10,4%. Se, para comparação, forem corrigidos pela inflação a setembro de 2021 os valores de dezembro de 2015, há redução nos saldos do setor público, do setor privado de pessoa jurídica e total das operações. Com pequena variação positiva, 1,4%, operações com pessoa física (Tabela 1).

 

No artigo de amanhã (20), tarifas bancárias e despesas de pessoal

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