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Funcef: até maio de 2021, rentabilidade em renda variável é de R$ 5,6 bilhões, dos quais R$ 4,246 bilhões em Vale S.A.

Dos R$ 8,5 bilhões de rentabilidade no consolidado dos planos Funcef, período janeiro a maio de 2021, R$ 5,5 bilhões, 64,7%, foram alcançados com renda variável. Nesse segmento, contabiliza-se a participação dos planos no Fundo de Investimentos em Ações Carteira Ativa II (Cia. Vale S.A.). Nos cinco primeiros meses do ano, o Carteira Ativa rendeu R$ 4,246 bilhões, 47,8%, com saldo de R$ 10,3 bilhões. Esse valor correspondia, em maio, a 11,9% dos R$ 87,7 bilhões em ativos de investimentos e a 34,8% do segmento de renda variável sob a administração da Fundação.

A Funcef registrou a venda de R$ 1,5 bilhão da participação detida em Vale por meio do FIA CA II e a transferência de R$ 1,6 bilhão ao Fundo de Investimentos em Ações Alvorada. Não há, nas notas explicativas, referência adicional ao FIA Alvorada.

Planos superaram meta do período

Os planos superaram a meta estabelecida para o período, 5,24%. Os resultados destacados do Reg/Replan Saldado e Não Saldado, respectivamente 13,3% e 11,5%, se devem à rentabilidade em Vale. Esses planos detêm 98,2% do Carteira Ativa, enquanto Novo Plano e Reb totalizam 1,8%. (base de distribuição dezembro de 2020, última disponível).

Deficit acumulado: R$ 455,1 milhões.

Com o resultado dos investimentos, destacadamente, como mencionado, ganho em Vale S.A., o deficit acumulado até maio de 2021 foi contabilizado em R$ 455,1 milhões.

Contencioso

Valores resultantes de condenações judiciais em fase de execução, relativos a benefícios previdenciários ou investimentos, são provisionados em “exigível contingencial – perda provável”. Tais provisões se efetivam no plano demandado, interferindo, assim, em suas reservas por se caracterizarem obrigação, aprofundando eventuais deficits. Esses valores não são de responsabilidade da Funcef enquanto pessoa jurídica, pois, sempre importante destacar, ela é apenas a administradora dos planos e para tanto é remunerada. Eventuais valores de demandas contra a Fundação são classificados no grupo “administrativo”.

Até maio de 2021, a perda provável marcou R$ 1,675 bilhão, valor 40,1% superior ao de dezembro de 2020, R$ 1,195 bilhão. Crescimento acentuado registrou-se no grupo investimentos, de R$ 101 milhões a R$ 452,8 milhões. No grupo previdencial, total de R$ 1,205 bilhão.

A perda possível alcançou R$ 5,121 bilhões, crescimento de 10,9 % em relação aos R$ 4,6 bilhões de dezembro de 2020. A perda possível não tem impacto contábil, mas é obrigatoriamente declarada. Somadas as provisões, o contencioso em maio era de R$ 6,797 bilhões, valor 16,9% superior ao de dezembro de 2020, R$ 5,812 bilhões.

 

 

 

 

 

 

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