E segue a caça aos votos pela Contraf-CUT. Embora em 5 de dezembro, sem revelar quantidade de votantes e de votos, já houvesse anunciado a aprovação da proposta relativa ao Saúde Caixa, a Confederação agora quer que aqueles sindicatos a ela vinculados, cujas bases rejeitaram o acordo, realizem novo plebiscito para aprová-lo. São 38 bases da Contraf-CUT “orientadas” a dessa vez recolher um sim em vez de um não.
Para reforçar o “sim”, o fato consumado: não obstante a anunciada votação dividida naquele dia 5 e assembleias ainda por se realizarem, a Contraf-CUT bateu o martelo, comemorou o resultado e desprezou a hipótese de procurar a Caixa para continuar a negociação. E, diz agora a Confederação, assinem para ter a “garantia de aplicação de todas as cláusulas previstas no Acordo”. Dúvidas que decorrem desse recado: normas internas, que se incorporam ao contrato de trabalho, regulamentam o Saúde Caixa. A Caixa se exporia ao risco de aplicar uma norma à metade do país que disse sim e outra à metade que disse não?
Entre as 38 entidades listadas para a reedição do plebiscito, sindicato do Acre, do Pará, de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. No estado de São Paulo, Araraquara, Assis, Barretos, Jundiaí, Limeira, Moji das Cruzes, Rio Claro e São José do Rio Preto.
A ver no que vai dar.