O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro alcançou resultado positivo no primeiro trimestre de 2023. Em valores correntes, PIB em R$ 2,6 trilhões. A variação positiva foi de 4% na comparação ao mesmo período do ano anterior e de 3,30%, se observado o acumulado nos quatro últimos trimestres. Nos fatores de produção, a variação, comparando-se o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022, foi 18,8% no segmento Agropecuário, de 1,9% no da Indústria e de 2,9% em Serviços. Nos fatores de despesas, variação positiva de 3,5% em Consumo das Famílias, de 0,9% em Consumo de Governo e de 2,7% no grupo Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos).
Segmentos
A indústria de transformação, na mesma comparação, apresentou resultado negativo, -0,9%. Houve crescimento em Construção Civil, mais 1,5%, e Indústria Extrativa por conta do petróleo, gás e minério de ferro, 7,7%. Serviços cresceram, incluindo variação positiva no comércio, 1,6%. No segmento Agropecuário, resultado impulsionado pelas safras em soja e milho.
Crescimento econômico
Analistas apontam o resultado como sinal de recuperação da economia, não obstante as dificuldades em crédito e financiamento decorrentes da política contracionista mantida pelo Banco Central do Brasil, com taxa básica de juros (Selic) de 13,75%, oito pontos percentuais acima da inflação. O Ministério da Fazenda atribui o resultado, em parte, à elevação do poder aquisitivo pela valorização real do salário-mínimo, adicionais do Bolso Família e inflação em queda.